segunda-feira, 22 de junho de 2009

GABRIEL

GABRIEL NA AULA DE INFORMÁTICA, ARRISCANDO DIGITAR O NOME.
TRABALHO EM DUPLA ONDE SEU PARCEIRO E TAMBÉM IRMÃO GÊMEO TRABALHAM A ESCRITA DO PRÓPRIO NOME E DOS COLEGAS.
GABRIEL EXPLORANDO NO COMPUTADOR AS LETRAS DO ALFABETO.
GABRIEL REALIZANDO ATIVIDADES DE PESQUISA DAS LETRAS DO NOME. NO LUGAR DA TESOURA ELE UTILIZA AS PONTINHAS DO DEDO E "RASGA" AS LETRAS.
GABRIEL ENCONTRA AS LETRAS NA REVISTA E AS "RASGA".CONSEGUE SOZINHO ENCONTRAR AS LETRAS.. FICA SUPER FELIZ E SUA ALEGRIA É CONTAGIANTE.
" A educação marca os sujeitos enquanto semelhantes. Porém , sermos semelhantes não significa que sejamos todos iguais ou que cada um seja a réplica de um outro" ( Lajonquière:38).
Para a criança chegar à compreensão do processo de alfabetização, ela passa por um processo evolutivo que se inicia no rabisco, vai até a descoberta de que as letras representam aspectos sonoros da palavra para depois ,entender a representação alfabética.
Partindo deste princípio as atividades realizadas com Gabriel e com toda a turma, inicia -se por algo que tenha significado, que é a escrita do próprio nome e do nome dos colegas.
O trabalho de leitura e escrita, utilizando o computador deu voz e vez a Gabriel, apresentando assim um crescimento pessoal e grande independência.
Levar o aluno a participar de forma atuante em seu processo de aprendizagem, expressando opiniões e idéias, contribui para o desenvolvimento de uma auto-imagem positiva. Ele se sente seguro e valorizado. Assim é Gabriel ,alegre ,participativo, dinâmico.
ENTREVISTA REALIZADA COM
A PROFESSORA TATIANY ESCOLA SESI - ITAPERUNA-RJ


Entrevista realizada com a professora Tatiany, tendo como aluno Gabriel Macedo de 6 anos de idade da Classe de Alfabetização da Escola SESI , situada em Itaperuna, com deficiência - Paralisia cerebral , com cognição normal. Apresenta dificuldade na fala e em segurar objetos pequenos, utiliza a cadeira de rodas para se locomover.
1) Sua preparação prévia para iniciar o processo educacional com este
aluno.
R Cursos e seminários sobre inclusão e pesquisas.
2) Diagnóstico das condições do aluno, que sejam, importantes para sua integração na sala de aula.
R.: Não foi apresentado o diagnóstico do médico, apesar da escola já ter pedido aos pais , o que tem contribuído de maneira satisfatória para a integração do aluno é a receptividade carinhosa, atenção, amizade que encontrou por parte de todos da escola.
Seu processo de adaptação está sendo diário, com a ajuda de todos, sem nenhum problema e constrangimento, Gabriel é alegre e participativo A cada dia descobrimos coisas novas e o mais importante é que temos a certeza que somos todos Especiais aos olhos de Deus e que ninguém é igual a ninguém.
3) Adaptações físicas da sala.
R.: Foram realizadas adaptações na sala e na escola: ampliação das portas, construção de rampas, adaptação do banheiro.
4) Instalação de artefatos tecnológicos necessários.
R.: Mesa adaptada e está sendo providenciada equipamentos para informática e lápis adaptado
5) Solução para entraves ao desenvolvimento didáticos devido à deficiência.
R Como o aluno não escreve, utilizamos na maioria das atividades o material concreto e visual, além de músicas e pequenos textos.
6) Ações de acolhimento coletivas, que incluam os demais alunos e outros
atores da escola.
R.: O aluno foi recebido com entusiasmo entre os alunos e demais profissionais da escola. Quando ele chegou a escola em 2006 foi realizado um trabalho específico(projeto) para todos os envolvidos no processo educativo ( pais , alunos, apoio, professores) o receberem com carinho e sem preconceito.
7) Desenvolvimento de atividades visando integração com os outros alunos.
R.: Além das atividades individual e específica que o aluno realiza, o
mesmo participa das atividades em grupo, tais como: oficina de artes,
informática, jogos, textos coletivos, atividades orais etc...
8) Execução de exercícios e provas.
R As atividades são diferenciadas e com objetivos específicos e a
avaliação é contínua , todos os dias, levando em conta cada progresso
alcançado pelo aluno e fazendo o registro do mesmo . Não são realizadas
avaliações por escrita
9) Trabalhos cooperativos com outros alunos.
R:A integração do grupo é total e geralmente são realizadas atividades em
que o aluno é inserido e o mesmo ajuda e é ajudado.
10) Avaliação do aluno.
R.: Avaliação contínua em todo o processo
11) Interação com a família do aluno.
R A família é participativa e contribui realizando acompanhamentos que
ajudam no desenvolvimento do aluno ( fonoaudiólogo, fisioterapeuta,
neuropediatria etc. )
12) Observação:
R.: O aluno não tem musculatura fina habilitada para escrever,
utilizamos o alfabeto móvel, materiais concretos(escala de cusinaire,
tampinhas, letras móveis..) , tinta
Sabemos que o aluno tem seu tempo e limitações, mas estamos confiantes no
seu sucesso.


PRINCIPAL
OBJETIVOS
COLABORADORES
A D.M.O.C. (PARALISIA CEREBRAL)
ENTREVISTA COM ARISTIDES
IDA BEATRIZ MAZZILLO
O INÍCIO DA INCLUSÃO
PE. MARINO VAN DE VEN
TRABALHO
DRA. FLÁVIA SILVA 1
DRA. FLÁVIA SILVA 2
DEPOIMENTO DE UMA MÃE
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FORMATURA
TRAJETO DE UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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